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Mensagem por Lyvio Ter Jan 29, 2008 6:03 pm

Título: Um Antigo e Mais novo Inimigo da Terra Média
Gênero: Fantasia Medieval
Autor:Lyvio (Lyvio)

Cap 12: Minas Morgul a Nova Base de Guerra

O Crepúsculo já chegara e Saruman estava encurralado, procurando um jeito para ganhar tempo até que os reforços do palácio de Rad chegassem. Apenas ele e Laracna estavam em condições de combate, porém não eram páreos para os todos aqueles throlls mais o Balrog.
Essa era a preocupação de Saruman, pois, mesmo com todo o seu poder e a força bruta da Laracna aquela batalha já estava decidida antes de mesmo de começar, eles estavam em minoria e os reforços de Rad chegariam no meio do combate podendo ser tarde demais para o mago. Sem escolha o mago decidiu usar seu poder de persuasão e ganhar tempo, nesse instante a expressão de Saruman mudou completamente para uma expressão amigável, diferentemente da expressão de terror e desafio que o mago tinha em sua face há poucos segundos atrás.
- Por que não me diz seu nome Balrog, afinal, é de bom tom que os inimigos se apresentem antes do combate.
- Eu não interesso nem um pouco por seus bons modos mago, porém me apresentarei e quero saber quem realmente és. Sou Giantrong capitão da quarta legião de Morgoth, os quais hoje não mais existem. E tu quem és?
- Sou Curumo, conhecido entre os povos desta terra como Saruman “o de muitas cores”, aquele que descobre todos os segredos. – e continuou – Não há mais necessidade de derramamento de sangue, por que não se alia a mim comigo de seu lado você terá...
- Cale-se!, Interrompeu o Balrog, nesse instante ergueu seu chicote, vendo aquilo Saruman sabia que seria atingindo e rapidamente ergueu seu cajado de onde um grande brilho muito levemente avermelhado emanou e o envolveu como uma bolha, nesse instante o balrog desceu seu açoite no intuito de atingir o mago, um grande brilho se viu do impacto e um grande estrondo se ouviu, rompendo o açoite do balrog, apenas o cabo estava na mão do demônio. Ao final da luz via-se Saruman de pé apoiando-se com muita força em seu cajado e sua expressão era de esforço.
Vendo aquilo o Balrog ficou surpreso, pois nenhuma criatura que foi atingida pelo seu chicote resistiu, mas não tinha acabado um dos throlls montados nas criaturas aladas desceu como um raio no intuito de atingir o Mago, e quando estava a poucos pés de distância Laracna saltou na criatura derrubando-a e conseqüentemente o Throll, que com a queda ficou desacordado enquanto que Laracna e a criatura rolavam no chão em combate, outros Throlls montados desceram e os que estavam na terra partiram para cima do mago e da aranha.
- Parem!, -exclamou o Balrog-, todos pararam, então o balrog se aproximou de Saruman e falou:
- Como resistisses?
- Está vendo Giantrong, seu poder e o meu são equiparáveis, não podemos nos enfrentar, será que agora tu percebeste que me derrotar não será tão fácil!?. Com seu poder e o meu junto Giantrong, não haveria resistência para os homens e nós nos tornaríamos os senhores destas terras, esse continente Giantrong é muito grande para ser governada por apenas um ser, pense nisso, una-se a mim na campanha contra os homens, os quais nos odeiam e querem nosso fim, muitas riquezas nos aguardam balrog, muitas terras e principalmente muito poder e com tudo isso a nosso lado ninguém ousará nos afrontar.
As palavras de Saruman pareciam não afetar em nada a consciência do demônio, como ele estava acostumado a ver.
- Eu jamais lhe servirei Saruman, não pretendo mais ser apenas um servo, tenho desejos e pretensões muito maiores, quero ser comandante! -respondeu o Balrog-
- Você ainda não entendeu Demônio? Infelizmente eu não posso obrigá-lo a me servir e isso eu acabei de perceber agora, seu poder é equiparável ao meu, e mesmo se usasse o mais poderosos dos meus encantamentos eu não o convenceria a isso forçadamente, mas confesso que esse seria um dos meus desejos, no entanto é quase impossível que isso ocorra, além do mas não pretendo me arriscar lutando com você, é poderoso demais e posso ter meu fim aqui, assim como você caso lute comigo, estamos em uma fina corda bamba cruzando um precipício Giantrong e qualquer deslize um de nós pode encontrar o caminho a mandos, e por perceber seu poder eu concluí que é melhor tê-lo como aliado do que como inimigo, não por medo de você mas por imaginar o tamanho dos estragos que faremos com os homens, tenho certeza que essa aliança acabará de vez com o governo dos homens, com o Rei Aragorn Elessar e conseqüentemente com a raça dos homens que a tantas eras matam seres como vocês por pura diversão. Os throlls que ali estavam se agitavam com gestos de apoio ao mago.
O balrog olhou ao seu redor e percebeu que os throlls estavam diferentes, pareciam que o estavam o abandonando.
- Então é assim mago, que pretende me vencer?, Agora eu percebo o quão venenosa é a tua voz, manipulas meus soldados como queres, pois a mim ela não tem efeito!, O que pretende?, Colocá-los contra mim?
- Ainda não é essa minha intenção, mas basta um discurso meu e suas tropas se voltarão contra você, Balrog!, É isso que você quer?, Perecer aqui morto por seus próprios soldados?, Esse não é meu desejo Giantrong, mas se não tiver outra escolha farei isso sem exitar, entenda Demônio, eu estou oferecendo-lhe poder e riqueza em troca apenas de sua força e poder em batalhas ao meu lado e você ainda pensa em recusar?, Isso pode ser resolvido apenas com um gesto seu, vamos aceite!
O Balrog então parou e ficou a pensar, Laracna já se aproximava de Saruman, tinha acabado de matar a criatura alada, alguns arranhões, puxando a sua pata direita dianteira e com um dos seus olhos ferido ela se aproximava lentamente.
- Vejo que aquela maldita criatura alada lhe feriu bastante Laracna, e acariciou a aranha, vá se afaste um pouco e descanse você está precisando.
A aranha se afastou um pouco e se recolheu próxima às muralhas. Passos de cavalos já eram ouvidos por Saruman, então o mago virou-se para trás e viu que os Reforços de Rad enviados por Furlo tinham chegado, virou-se mais uma vez para o Balrog.
- Veja Giantrong parece que reforços meus estão chegando ou são ilusões?, E sorriu.
Giantrong saiu do silêncio e de seus pensamentos e falou:
- Então era isso?, Todo esse tempo estava me enganando com essas propostas falsas para ganhar tempo e agora que seus reforços chegaram acabará comigo. Sabia que não podia confiar em você mago! –Levantou-se e mais uma vez explodiu em chamas-, o ódio o acometeu e agora ele estava disposto a lutar.
- Ganhar tempo foi apenas uma garantia, o resto nada foi em vão, a minha proposta foi e é verdadeira, ainda está de pé só depende de você, lembre-se de tudo que falei Giantrong e me responda!
- Serei seu aliado!, Porém com algumas condições
- E quais são elas –indagou Saruman-
- Quero metade das terras que conquistarmos e quero o comando de metade das tropas!
-Condições aceitas, você não vai se arrepender Balrog, pode ter certeza.
- Assim espero
- Pois bem, agora não temos aqui inimigos e sim aliados, recolham suas armas homens de Rad, e vamos para o trabalho, precisamos reconstruir tudo o que foi destruído nessa batalha, afinal, aqui será nossa base e ela deve ser reforçada. –disse Saruman-
- Pedras e mão de obra temos de sobra aqui, e madeira aos arredores. -disse o Balrog-
- Vão buscar madeira, mas com muita cautela, homens do reino-reunido devem ser evitados, e se não tiver jeito os matem, não podemos nos arriscar, devemos nos reestruturar enquanto os Goblins nos ajudam mesmo que sem aliança alguma, devemos ser rápidos – disse o mago –
- Giantrong, peço que me leve para o interior das minas, precisamos de um espaço para traçar nossos planos.
-Sigam-me -disse o demônio-
Saruman então se virou e Gritou:
- Ben, Davicar, tragam o Boca de Saurom e alguns soldados, precisamos agir.
- O Boca de Saurom, ainda não parece estar em condições Davicar –Disse bem-
- Pelo contrario pequenino, o lorde Bocalimar já está de pé, veja você mesmo.
Bem então se virou na direção do olhar de Davicar e viu Boca de Saurom de pé, e alguns soldados tentando o ajudar, mas ele recusou-se falando:
-Me larguem seus vermes, não preciso de vocês para andar estou bem. -e empurrou os soldados-
Boca de Saurom dizia estar bem, mas estava ainda manco e parecia sentir muita dor, davicar então se aproximou e falou:
- Senhor, é bom vê-lo firme novamente!
- Poderia estar melhor se não fosse aquela maldita aranha!, Olhando para laracna que estava seguindo o mago manca, ele falou:
- Veja o estado dela davicar -e sorriu-, foi bastante ferida por aquela criatura alada.
- Realmente, foi uma luta dura para Laracna, mas ela venceu, ali jaz a criatura e apontou para ela.
- Quem deveria estar ali era a aranha e não a criatura!- esbravejou Boca de Saurom –
- Vamos agilizem isso, Saruman quer nossa presença na reunião – disse bem –
- Cale-se pequenino, não és nada, portanto não perturbe o lorde Bocalimar – esbravejou Davicar-
-Pequeno insolente -disse boca de Saurom-
Eles então seguiram, a frente vinha o balrog seguido por Saruman e Laracna, Ben vinha logo em seguida e atrás dele Bocalimar, davicar e alguns soldados. Depois de alguns metros andando eles se depararam com uma escadaria a qual levava-os para uma porta ao alto, a porta era de madeira com reforços de ferro em forma de cruz, ao lado da porta existiam duas estatuas, uma do lado direito e outra do lado esquerdo, estatuas essas que tinham uma energia misteriosa que mesmo com a porta aberta, criaturas não desejadas não passavam, eram impedidas por uma energia invisível, o Balrog então abriu a porta gigante e entrou seguido pelos demais, ao entrarem se depararam com um salão enorme com uma mesa gigante cheia de cadeiras e algumas pilastras de ambos os lados, as quais se revezavam em ter ou não tochas de iluminação, o teto era negro como uma noite sem estrelas e não se via alem da escuridão a altura e ao fundo a frente deles três tronos, um maior que ficava no centro e um pouco mais alto que os demais e dois menores de ambos os lados, inúmeras portas se viam por todos os lados, o balrog então se dirigiu à direita e entrou na terceira porta do trono a entrada, ao entrar via-se outro salão, porém bem menor que o principal e muitas outras portas, a frente uma parede lisa onde o mapa da terra média estava desenhado, era gigantesco ocupava quase que a parede inteira, ao centro uma mesa menor com outro mapa da terra média, porém em menor proporções e com peças simbolizando soldados forjados de pedra e aço.
- Então aqui é a sala de estratégia de guerra?, Muito interessante – disse Ben-
- É o que parece bem, e aqui é onde traçaremos nossos planos para por fim aos planos do Rei Elessar e sermos os novos reis da terra média!.-disse saruman-, nesse instante seus olhos brilharam.
- E o que você tem em mente oh poderoso mago? – disse Boca de Saurom em tom de deboche-
- Vejo que a surra que levou da Laracna ainda não foram suficientes para você Boca de Saurom?, Será que não entende que o comando é meu e você não pode fazer nada quanto a isso?, Você sabe que não pode comigo e minha paciência com você está se esgotando, portanto cale-se e me poupe de seus cinismos!
- Não podemos entrar em guerra contra os homens, será o nosso fim –disse Ben-
- Lutar agora não está em meus planos pequenino, não temos poder para isso, nosso exército é pequeno ainda, e depois dessa ultima batalha ficaram ainda mais debilitados, meu plano é outro, não o uso da força, mas sim o uso da inteligência e você será o protagonista dele.
- Eu!?, Mas como, não vejo como posso agir.
- Você não vê, mas eu vejo – disse Saruman-

Lyvio

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